Friday, January 12, 2007

UMA ODE AO VERÃO

Calor, sol, sol, calor.
Vou estar passando, no caso.
Ontem eu saí pra almoçar, caminhei até a esquina, achei que ia virar um caldo primordial no chão imundo e voltei pra casa tentando caminhar pela sombra. Fui direto pro banho, em desespero.
Alguém me leva pra praia, alguém me abana com uma pena gigante, alguém... me dá uma passagem pro Alaska.
E a pior parte é que está calor, certo. Aí você sai de saia e tem que agüentar aquela gente desqualificada e feia olhando para as suas pernas como se estivesse na feira e soltando aqueles murmúrios ininteligíveis que a bagaceirada solta acompanhados daquela cara de "uh, carnão". Carnão é a sua mãe. Está calor. Saias na Consolação não servem para o deleite visual alheio. É só porque está calor. E o bafo sobe do chão, os chicletes derretem no asfalto, o sol entra pelas frestas do óculos de sol enquanto eu penso: puta que pariu, meu avião sai às 5 e em Porto Alegre deve estar pior.


 
 

TUDO TINHA MUDADO. Menos o que ficou igual.

  • Vida de gato
  • Das coisas esquecidas atrás da estante : esgotado, procure nos sebos!
  • Máquina de Pinball
senso*