DESAPARECIDA
Ela desapareceu ontem à noite:
Vestia sapatos obscenos
e aparentava a tristeza de um amor sem fim.
Sofre de alguns probleminhas mentais,
consequências de um passado
que não passa mais.
Foi vista pela última vez na noite de ontem,
na porta da minha casa.
Quem souber noticias dela,
quem souber seu paradeiro,
por favor não diga nada,
por favor
me deixe em paz.
Flávio de Castro, poetinha bêbado e amigo do peito
(Hoje eu li este poema no SESC - era ISSO que eu queria dizer. E ele sempre consegue dizer melhor do que eu. Cuzão.)
Vestia sapatos obscenos
e aparentava a tristeza de um amor sem fim.
Sofre de alguns probleminhas mentais,
consequências de um passado
que não passa mais.
Foi vista pela última vez na noite de ontem,
na porta da minha casa.
Quem souber noticias dela,
quem souber seu paradeiro,
por favor não diga nada,
por favor
me deixe em paz.
Flávio de Castro, poetinha bêbado e amigo do peito
(Hoje eu li este poema no SESC - era ISSO que eu queria dizer. E ele sempre consegue dizer melhor do que eu. Cuzão.)