Família de sete
Duas mulheres (eu e a Catarina), dois gatos (o Joo e o Marcelo, anteriormente conhecido como Jimi Hendrix mas que a Catarina mudou) e agora três gatas: a Gatinha, que já estava aqui, e as novas nenês Amy e Nico. A Amy é negra e está com a patinha machucada, um cão tentou mordê-la, pobre. E a Nico é de três cores e a coisa mais querida deste mundo. Sempre gostei mais dos números ímpares. E sete é um bom número.
A Leila trouxe as duas ontem. Elas já estão habituadas com a casa nova. Quem não está habituado é o Joo, que está bufando de ciúme pelos cantos, mesmo que elas não dividam o ambiente com ele diretamente. Se solto as duas, prendo o Joo. E vice-versa. Senão rola uma revolução felina. E ninguém quer uma revolução felina envolvendo um gato de dez quilos.
Dia bom com a Catarina hoje. No fim acabei fazendo porra nenhuma ontem e ficando aqui com ela e as gatas. Peço desculpas a quem me esperou. Quem tem filho vive assim, na incerteza. Adoraria ter ido na festa do Berlin e no lançamento do Nick, recebi uns doze telefonemas na madrugada e não atendi nenhum. Deixei o travesseiro vibrando e voltei ao meu sono. Eu não estava lá e não queria saber como estava legal. Pronto.
Hoje eu e a Catarina fomos à feira. Tem uma feira ao lado de casa que eu nunca aproveito, só quando chego em casa de manhã e como pastel pra rebater a bebedeira, que nunca rebate e eu sempre passo mal. Mas como sempre. Aí voltamos para casa, ela comendo azeitonas, eu comendo nozes. Ela resolveu discotecar: "Mamãe, põe Cuitdaun, depois Lovmidu, depois a Amy e depois a da gata". Ela queria ouvir Cool it Down do Velvet Underground, depois Love Me Do, depois Back to Black da Amy Winehouse e depois a música da gata dos Saltimbancos. Depois disso, fomos negociando. Toquei Let it Bleed, ela escolheu o Help! e eu toquei Yesterday, que ela curtiu. E assim foi. Uma ela, uma eu. Foi incrível. A mesinha dela aqui ao lado da minha, ela desenhando, eu escrevendo, nós duas curtindo um som.
Os domingos só existem quando ela está por perto.
Então eu vou lá com ela fazer o resto de domingo valer a pena.
Cacá e Nico batendo um papo
A Leila trouxe as duas ontem. Elas já estão habituadas com a casa nova. Quem não está habituado é o Joo, que está bufando de ciúme pelos cantos, mesmo que elas não dividam o ambiente com ele diretamente. Se solto as duas, prendo o Joo. E vice-versa. Senão rola uma revolução felina. E ninguém quer uma revolução felina envolvendo um gato de dez quilos.
Dia bom com a Catarina hoje. No fim acabei fazendo porra nenhuma ontem e ficando aqui com ela e as gatas. Peço desculpas a quem me esperou. Quem tem filho vive assim, na incerteza. Adoraria ter ido na festa do Berlin e no lançamento do Nick, recebi uns doze telefonemas na madrugada e não atendi nenhum. Deixei o travesseiro vibrando e voltei ao meu sono. Eu não estava lá e não queria saber como estava legal. Pronto.
Hoje eu e a Catarina fomos à feira. Tem uma feira ao lado de casa que eu nunca aproveito, só quando chego em casa de manhã e como pastel pra rebater a bebedeira, que nunca rebate e eu sempre passo mal. Mas como sempre. Aí voltamos para casa, ela comendo azeitonas, eu comendo nozes. Ela resolveu discotecar: "Mamãe, põe Cuitdaun, depois Lovmidu, depois a Amy e depois a da gata". Ela queria ouvir Cool it Down do Velvet Underground, depois Love Me Do, depois Back to Black da Amy Winehouse e depois a música da gata dos Saltimbancos. Depois disso, fomos negociando. Toquei Let it Bleed, ela escolheu o Help! e eu toquei Yesterday, que ela curtiu. E assim foi. Uma ela, uma eu. Foi incrível. A mesinha dela aqui ao lado da minha, ela desenhando, eu escrevendo, nós duas curtindo um som.
Os domingos só existem quando ela está por perto.
Então eu vou lá com ela fazer o resto de domingo valer a pena.
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4:41 PM
