meu nome próprio
bom,
cá estou no rio. vi o filme no cinema pela segunda vez ontem. gostei mais do que já havia gostado e menos do que me incomodou. claro que eu, como autora e pessoa que usa a vida como matéria-prima, me incomodaria com algumas coisas no filme.
leandra leal é a melhor atriz jovem do brasil. ponto. quem me conhece e viu o filme ficou em choque; meu fumar, meu andar, meus olhos, meu revirar de olhos, tudo ali. faltou o sarcasmo, mas isso foi uma escolha do murilo. a camila dos livros é minha, essa é a camila dele, a visão dele da camila. e o filme é dele.
o que mais me incomodou é que os textos que a camila escreve são uma adaptação dos meus. eu mesma poderia ter feito uma adaptação dos meus textos. a intensidade da personagem não se justifica naqueles textos. eu remexi neles também, eram meus, foram adaptados e voltaram para as minhas mãos, mas ainda assim eles ficaram diluídos, sem toda a verdade dos originais. escolha do diretor também. e o filme é dele.
a outra coisa que me incomodou foi a trilha. ou melhor, a falta dela. gostei do que o sacha amback fez, mas acho que faltou música. o som do filme é incrível, o mar, a escova na escada, a fúria no teclado, mas em vários momentos eu senti falta de música. e ontem, jantando com murilo, falei que ia fazer uma versão da autora, com a minha trilha. ele disse "faz". então eu vou fazer.
a fotografia é linda, os atores são ótimos e o filme é do caralho. esses defeitos que eu vejo vão passar batido pra muita gente. mas eu não poderia deixar de dizer isso tudo aqui; porque o filme é dele,
mas a vida e a obra são minhas.
já me mandaram várias críticas sobre o filme. eu vou postar todas elas no blog do filme.
agora eu vou dar umas voltas sozinha com minha trilha portátil, velvet undeground neste momento, porcas borboletas antes, vanguart e stones antes ainda, nesta cidade linda e triste cheia de vento e frio. tomar um café, ver uns filmes, depois andar para lá e para cá naquela tenda na beira da praia com música quase sempre chata e quase sempre sozinha com meu whisky. as pessoas fazem muita social. as pessoas sorriem demais. eu observo na arte de peoplewatch do canto, acendo mais um cigarro e sinto saudade de casa. amanhã eu volto.
cá estou no rio. vi o filme no cinema pela segunda vez ontem. gostei mais do que já havia gostado e menos do que me incomodou. claro que eu, como autora e pessoa que usa a vida como matéria-prima, me incomodaria com algumas coisas no filme.
leandra leal é a melhor atriz jovem do brasil. ponto. quem me conhece e viu o filme ficou em choque; meu fumar, meu andar, meus olhos, meu revirar de olhos, tudo ali. faltou o sarcasmo, mas isso foi uma escolha do murilo. a camila dos livros é minha, essa é a camila dele, a visão dele da camila. e o filme é dele.
o que mais me incomodou é que os textos que a camila escreve são uma adaptação dos meus. eu mesma poderia ter feito uma adaptação dos meus textos. a intensidade da personagem não se justifica naqueles textos. eu remexi neles também, eram meus, foram adaptados e voltaram para as minhas mãos, mas ainda assim eles ficaram diluídos, sem toda a verdade dos originais. escolha do diretor também. e o filme é dele.
a outra coisa que me incomodou foi a trilha. ou melhor, a falta dela. gostei do que o sacha amback fez, mas acho que faltou música. o som do filme é incrível, o mar, a escova na escada, a fúria no teclado, mas em vários momentos eu senti falta de música. e ontem, jantando com murilo, falei que ia fazer uma versão da autora, com a minha trilha. ele disse "faz". então eu vou fazer.
a fotografia é linda, os atores são ótimos e o filme é do caralho. esses defeitos que eu vejo vão passar batido pra muita gente. mas eu não poderia deixar de dizer isso tudo aqui; porque o filme é dele,
mas a vida e a obra são minhas.
já me mandaram várias críticas sobre o filme. eu vou postar todas elas no blog do filme.
agora eu vou dar umas voltas sozinha com minha trilha portátil, velvet undeground neste momento, porcas borboletas antes, vanguart e stones antes ainda, nesta cidade linda e triste cheia de vento e frio. tomar um café, ver uns filmes, depois andar para lá e para cá naquela tenda na beira da praia com música quase sempre chata e quase sempre sozinha com meu whisky. as pessoas fazem muita social. as pessoas sorriem demais. eu observo na arte de peoplewatch do canto, acendo mais um cigarro e sinto saudade de casa. amanhã eu volto.