Wednesday, February 13, 2008

drink me

eu ando aprendendo algumas coisas.
junto com as epifanias & o vislumbre de Toda a Pureza devia vir um bilhetinho para que eu não ficasse achando que entendi demais.
Toda a Pureza existe, de fato, como o Amor também existia, como tudo sempre existiu.
existe demais. existe ao ponto do insuportável.
não dá pra gostar do insuportável. não ele.
o bilhetinho no pulso dele devia ser: "um covarde é sempre um covarde".
ninguém muda. ninguém se salva. todo resto é fingimento, uma prisão em nome de algo.
o bilhetinho no meu pulso é: "jamais conseguiremos atirar o Amor pela janela".
cada um com a sua desgraça.
e as desgraças se completam.
quando o tempo passar, meu querido. quase dez anos ainda é muito pouco.
quando o tempo passar você vai parar de tentar me apagar.


 
 

TUDO TINHA MUDADO. Menos o que ficou igual.

  • Vida de gato
  • Das coisas esquecidas atrás da estante : esgotado, procure nos sebos!
  • Máquina de Pinball
senso*